Abaixo, um comparativo da taxa de homicídios no Brasil em 2009 (homicídios por 100.000 habitantes), para que o leitor observe qual a condição atual de nosso país em relação a alguns países do mundo:
Venezuela……………………………………………. 49,0Apesar da posição lamentável (nosso país é o que possui o maior número absoluto de homicídios), o relatório destaca a iniciativa do estado de São Paulo como uma referência no combate à criminalidade letal, conforme o trecho abaixo destaca (tradução nossa):
Colômbia …………………………………………….. 34,6
África do Sul ……………………………………….. 33,8
Porto Rico ………………………………………….. 23,8
Brasil …………………………………………………. 22,7
Equador ……………………………………………… 18,4
México ………………………………………………. 17,7
Rússia …………………………………………………. 15,1
Bolívia ………………………………………………… 6,9
Uruguai ……………………………………………… 6,8
Argentina ……………………………………………… 5,5
Estados Unidos ……………………………………… 5,0
Chile ……………………………………………………. 3,7
Índia ……………………………………………………. 3,4
Israel ……………………………………………………. 2,1
Canadá ………………………………………………….. 1,8
Austrália ………………………………………………… 1,2
Portugal ………………………………………………… 1,2
Inglaterra ……………………………………………….. 1,1
Itália ………………………………………………………. 1,0
Suécia …………………………………………………….. 1,0
Dinamarca ……………………………………………….. 0,9
Espanha …………………………………………………… 0,9
Japão ………………………………………………………. 0,4
De fato, a experiência recente de São Paulo, cidade mais populosa do Brasil, demonstra a significativa possibilidade de prevenção da criminalidade violenta e sua redução no contexto urbano. Na primeira década deste século, novas políticas foram implementadas para reduzir os níveis de criminalidade e de homicídios, em particular. Em 2003, uma legislação com controles mais rígidos sobre armas de fogo foi aprovada, em conjunto com campanhas de desarmamento. A nível nacional, tais medidas, provavelmente, contribuíram para o ligeiro decréscimo nas taxas de homicídios depois de 2004, mas o impacto foi significativamente maior em São Paulo, em que a execução de tais medidas foi particularmente efetiva também por causa de esforços pré-existentes para reduzir a criminalidade violenta, através de novas práticas policiais. As tendências muito diferentes das taxas de homicídio em São Paulo e no Rio de Janeiro mostram que as políticas de prevenção de tais crimes pode fazer uma verdadeira diferença a nível local.
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