Presos
de baixa renda que já trabalharam com carteira assinada podem garantir às
famílias um benefício entre R$ 678 e R$ 4,1 mil por mês durante o período em
que estiverem cumprindo pena.
O
auxílio-reclusão é pago pela Previdência Social. Em 2013, o benefício consumirá
a quantia de R$ 37,6 milhões de reais por mês - ou um total de R$ 451 milhões
em 12 meses. O valor representa 61% dos gastos, por exemplo, com aparelhamento
das polícias, formação de policiais, fiscalização de rodovias e amplia-ção e
reforma de presídios no ano passado.
Em
2012, a segurança pública teve um investimento de R$ 738 milhões, segundo
levantamento da Ong Contas Abertas, que incluiu as depesas da Polícia Federal,
da Polícia Rodoviária Federal, do Fundo Penitenciário Nacional e do Fundo
Nacional de Segurança Pública.
O
dinheiro não beneficia diretamente o preso. A pensão começa a ser paga aos
dependentes um mês após a prisão. A cada 90 dias, o beneficiado deve informar
numa agência no INSS a condição do segurado. “O objetivo é garantir a
sobrevivência do núcleo familiar, diante da ausência temporária do provedor”,
justifica o governo.
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