Sargento da PM mata ex-mulher e depois se suicida na frente dos filhos em Canudos
Um sargento da Polícia Militar matou a
ex-mulher e depois se suicidou na frente dos filhos em Canudos,
município localizado a 350 quilômetros da capital baiana. O crime
aconteceu por volta das 9h deste domingo (31), em um povoado a cinco
quilômetros da cidade. Segundo o capitão
Moura, da 5ª Companhia do 5º Batalhão de Polícia Militar (BPM/Euclides
da Cunha), o PM Isamaque Ferreira Lima, de 48 anos, havia acabado de
buscar os quatro filhos para passar o Domingo de Páscoa quando ele
encontrou com a ex-companheira na Mercearia Carvalho.
O
casal, que estava separado havia pouco tempo, iniciou uma discussão.
Durante a briga, o PM sacou a arma e disparou três vezes contra a
ex, Regina Cardoso de Carvalho, 38 anos. Em seguida, o sargento
atirou na própria cabeça.Os filhos
do casal - uma menina de seis anos e os gêmeos de quatro - estavam
dentro do carro do pai e presenciaram o crime. O filho do PM com a
primeira esposa, um garoto de 8 anos, também estava no Volkswagen Voyage
do sargento e assistiu a toda cena. Regina
não resistiu aos ferimentos e morreu em frente a mercearia. O
PM Isamaque chegou a ser socorrido para um hospital da região, mas não
resistiu aos ferimentos e morreu.
"Já
haviam indícios que este tipo de fatalidade poderia acontecer", relatou
o capitão Moura. "Segundo testemunhas, a Regina já tinha registrado
queixa contra o sargento por ameaça. Eles também já tinham feito parte
de uma audiência conciliatória com o Ministério Público, mas não
chegaram a um acordo. Tudo indica que a disputa dos dois tinha relação
com a guarda das crianças".
O corpo de Regina
Cardoso de Carvalho permanece no local do crime, aguardando a chegada do
Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Euclides da Cunha. Já o corpo
do sargento Isamaque Ferreira Lima está em um hospital local, onde
também aguarda a chegada do DPT.
O caso será
investigado pela Delegacia de Canudos. As crianças foram retiradas da
cena do crime e estão acompanhadas dos familiares maternos, mas também
devem ser ouvidas pela polícia da região. Correio/Foto: Aratu
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