
Processo que arma as corporações deve ser elogiado. Criadas para proteger o maior bem de uma cidade o CIDADÃO, Guardas exercem seu poder de polícia administrativa
Guardas
Municipais de Curitiba tem porte de arma de fogo desde sua criação nos
anos 80 mais segurança para o cidadão e para o agente da lei
Constitucionalmente, as Guarda Civis Municipal (GCMs) tem a nobre função
de proteger bens, serviços e instalações . Mas, na prática, faz mais do
que isso, desempenhando um papel relevante ao cidadão e colaborando com
a Polícia Militar na preservação da ordem pública. Um reflexo disso é o
aumento no índice de corporações municipais do Paraná equipadas com
armas – letais ou não letais. Nos últimos três anos, subiu de 50% para
61%.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em
2009 apenas 12 de 24 GCMs trabalhavam armadas no estado. No ano passado,
a proporção passou para 19 de um total de 31 guardas municipais. O
porcentual supera a média nacional. Hoje, 562 de 993 GCMs – o
equivalente a 57% – usam armas.
Para o Professor e blogueiro Prezotto, os números evidenciam uma
“aprimoramento” das corporações. “As guardas,são instituições
centenárias , nasceram para auxiliar o cidadão, e vêm assumindo funções
das mais diversas , colaborando com todos os órgãos de segurança. Já não
é estranho observá-las atuando em inúmeras ocorrências policiais e
sociais,analisa.
O Professor pondera que o uso de armas deve ser o primeiro caminho ao
formar uma Guarda e pode ser usado na solução de conflitos da comunidade
e na defesa da vida do agente. É preciso, avaliar, que a Guarda seja
preparada para atuar mais na prevenção mas podendo de ir em poucos
segundos a repressão. Temos nossa identidade e só reproduzimos pontos
positivos da PM e de outras corporações . Quem rechaça a polícia são
delinquentes, o cidadão de bem aprecia todas corporações não se
importando com a cor da farda e sim com um atendimento de qualidade.
Definição
Para Wanderson Siqueira especialista em Gestão de Segurança pública
(FATEJ), diz que a discussão sobre o papel das GCMs é estranho aos
Guardas , pois temos uma identidade muito clara , em algumas cidades a
Guarda já atua à mais de cem anos muitos prefeitos desconhecem a real
atribuição da Guarda , acabam querendo descaracterizar as corporações
com seus achismos .Uma discussão fora do contexto da atualidade , onde
60 mil pessoas morrem ao ano , é se os agentes devem ou não andar
armados. O modelo armada é essencial para não se esbarrar em problemas
que hoje envolvem alguns agentes que acabam perdendo a vinda sem a
minima forma de defesa. “O que nós vemos é que muitas Guardas novas
foram geradas e organizadas por pessoas alheias a corporação. Com isso,
criam problemas em vez de soluções, avalia.
Prisões feitas pela GM crescem 49% na capital do Paraná
Em Curitiba, o número de prisões e apreensões feitas por policiais da
Guarda Municipal cresceu 49% neste ano. De 993 casos registrados até
outubro de 2012, os flagrantes saltaram para 1.488 em 2013 até o início
deste mês. Ao todo, até o momento, foram registradas 18.165 ocorrências
em 2013, contra 19.759 em todo o ano passado.
O inspetor Cláudio Frederico de Carvalho, que coordena a GM na capital,
avalia que os números são resultado de uma maior participação da
comunidade na comunicação de ocorrências e da retomada pela guarda de
espaços públicos. “Estamos indo a locais até então habitados por pessoas
de má índole, com rondas simultâneas em 27 praças e bosques”, diz. O
tempo de ação, nestes casos, seria de um a três minutos para as
chamadas.
Carvalho argumenta que, embora equipada com armas de fogo desde 1988, a
GM de Curitiba age preventivamente e desenvolve um policiamento
comunitário, também na condição de um órgão de segurança pública. “Não é
uma força que veio para tirar o espaço de outra. Hoje, trabalhamos 100%
integrados com as Polícias Civil e Militar na construção de um serviço
para a população”, diz.
INFOGRÁFICO: Das 31 guardas municipais criadas, 19 têm armas a seu dispor.
Veja mapa:
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